🔎 Lente #56: o essencial sobre desinformação
Olá!
Boa sexta-feira, 20 de maio, para você que assina a Lente, a newsletter semanal sobre desinformação da Lupa!
Excepcionalmente, hoje a Lente não irá circular com as análises que costumamos trazer à sua caixa de entrada. Em vez disso, preparamos uma curadoria de links rápidos para você não perder as principais discussões envolvendo desinformação ocorridas na última semana. Vamos a eles:
O Supremo Tribunal Federal lançou nesta quarta-feira (18) o Programa de Combate à Desinformação (PCD), e anunciou parceria com 35 instituições — universidades públicas, entidades de classe, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e outras organizações, entre elas, a Lupa. O programa será focado em ações educativas, no esclarecimento de dúvidas sobre o funcionamento da corte e na contestação de notícias falsas.
Já o TSE anunciou, nesta semana, acordos de combate à desinformação eleitoral com o Telegram e o Spotify. O aplicativo de música e podcasts disse que vai criar um canal de comunicação extrajudicial para denúncias de conteúdos que veiculam desinformação sobre as eleições, além de uma política de integridade cívica. Já o de mensagens se comprometeu a marcar conteúdos desinformativos que circulam em canais públicos, e auxiliar na criação de canais oficiais da Corte eleitoral. A questão é que nenhuma das duas empresas apresentou, até agora, uma política clara sobre como a desinformação será tratada em suas plataformas e aplicações. Logo, os memorandos firmados com o TSE merecem atenção redobrada para que não virem paisagem ou estratégia de marketing e relações públicas, como já ocorreu com outras gigantes da tecnologia.
Na esteira das polêmicas envolvendo o bilionário Elon Musk, o Twitter também fez anúncios nesta semana, apresentando sua nova política global de redução de desinformação em momentos de crise. A plataforma vai deixar de recomendar ou amplificar o alcance de tuítes com informações falsas, além de usar avisos em publicações desinformativas com alto número de compartilhamento e elevado risco de dano. Essa política será aplicada, especificamente, em situações de crises humanitárias, começando pela guerra da Ucrânia. Previsão para chegar ao Brasil? Ainda não temos.
O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, suspendeu, na quarta-feira (18), os trabalhos do recém-iniciado Conselho de Governança da Desinformação, dentro do Departamento de Segurança Nacional (DHS). O colegiado e, principalmente, sua líder, Nina Jankowicz, sofreram críticas e ataques — inclusive, veja só, desinformativos — antes mesmo do conselho começar a atuar de fato. O trabalho do órgão foi interrompido por 75 dias, para uma reavaliação.
Nesta sexta, a Lente circula assim, diferente, porque estamos preparando novidades que chegarão a você em breve. Voltamos na próxima semana com os textos que mostram os diferentes lados da desinformação, que você só encontra na newsletter da Lupa.
Um abraço e um ótimo fim de semana,
Natália Leal
Diretora-executiva/CEO
Chico Marés
Coordenador de Jornalismo
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Obrigado pela leitura e até a próxima semana
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